(para Rafinha Bastos)
Na primeira noite eles passam a mão na nossa bunda num beco escuro e não dizemos nada.
Na segunda noite, eles já não se escondem: esfregam o pau na nossa orelha, metem-nos cinco dedos no cu, estupram a nossa chinchilla e não dizemos nada.
Até que um dia o mais cuzão de todos entra sozinho na nossa casa já de rola na mão, come o nosso rabo, arrebenta as nossas pregas, goza na nossa cara e, conhecendo nosso medo, limpa o caralho naquele pano de prato que tem o Salmo 23 bordado.
Mas a essa altura a gente já tava gostando e só consegue dizer: “Ô… Me liga?”