Um dia de evento bastou para que eu reforçasse de vez uma resolução tão recente quanto intensa. Andando pelos corredores, batendo papo ou proferindo minha palestra (não gostei, mas o povo parece que gostou), eu olhava para aquelas pessoas e pensava: eu não vou mais trabalhar com tecnologia.
Mas e então, que fazer da vida? Ah, essa é a pergunta que me tira o sono há meses. Escrever? Tá, mas escrever o quê? Para quem? E mais importante: quem paga?

(E amanhã eu tenho uma entrevista. Eu queria ficar mais feliz com isso. Mas não gosto, não gosto MESMO desse troço. Enfim, preciso de dinheiro.
E chega de excertos do diário, vocês não merecem essa veadagem toda.)