Leiam os comentários do post abaixo. Eu espero.

Leram? Pois bem, deixa eu dizer um negócio: todos os que se manifestaram a favor do Sr. Zeca Pagodinho nessa história são canalhas. Todos, não há exceção. Será possível que eu viva num mundo diferente, será possível que só eu ache óbvio que o cantor portou-se como um mau-caráter? Nego vem dizer que é ridículo comparar isso com o que acontece em Brasília. Ué, por quê? Um deputado levar o seu “por fora” é crime, sua TV a cabo pirata não é? Um assessor de ministro enfiar-se em maracutaias é extremamente condenável, ao contrário daquela adulteraçãozinha que você fez no medidor de luz? Um vereador contratar parentes nas subprefeituras é uma vergonha, mas, ah!, como você queria ser primo de Dr. Fulano para pegar uma boquinha dessas, não é mesmo?
Honra não depende do cargo que você ocupa, da visibilidade que tem ou da quantia envolvida. Honra é a prestação de contas que você faz a si mesmo. Se você é uma pessoa honrada, não importa se os outros sabem ou não a besteira que você fez: você sabe, e isso basta para não deixá-lo dormir em paz enquanto não resolver o assunto.
Se alguém empresta sua imagem para vender um determinado produto — e com a imagem vão reputação e credibilidade, que são um naco da sua honra — deveria ser motivo de escândalo emprestar sua imagem ao concorrente meses depois. Mas como esperar isso aqui no Brasil, como cobrar honra de um povo que, querendo ser sempre esperto, acaba sendo apenas patético?