Meu e-mail de despedida, enviado para todos na empresa:

Pois é, meu povo. Há quem viva sem dinheiro, há quem viva sem amor. Agora, sem Pokemon é que eu quero ver alguém viver. Não sei como vocês vão fazer, agora que estou indo embora. Sim, sim: é um choque. Tenham calma. Inspirem. Prendam. Expirem. Contem até dez. Pronto? Beleza, continuemos.
Bom, vou tentar falar sério (Ó DEUS!): quase quatro anos de Progress, uma merecida fama de palhaço e demonstrações de carinho vindas de todos os lados. Eu não poderia almejar nada melhor. Mas esse ciclo se encerrou, paciência. Aprendi muito por aqui. Tecnicamente também, mas principalmente no convívio com as pessoas. É muito difícil amizades reais brotarem no solo árido e pedregoso do mundo corporativo; posso dizer que tive essa sorte: muitos amigos eu fiz por aqui. E se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu viviiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii [Bota a perna mecânica à frente / balança o corpo / põe a cabeça de lado / dá aquela risadinha / joga flores para a platéia].
Abraços a todos e muitíssimo obrigado
Marco Aurélio, vosso Pokemon
email: marco@jesusmechicoteia.com.br
celular: 9999-9999
msn messenger: balbalbalbal@blalblalblalbl.com
sapato: 41 (tô precisando, pô!)

Como vocês podem ver, saí numa boa. Não se preocupem comigo, portanto.

Vocês estão certos, eu estou errado(o que só acontece uma vez a cada dois anos): forcei a barra para relacionar o filme Lost In Translation à discussão sobre amizade entre homem e mulher. Mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa.