E por falar em blogs legais demais, me bateu uma saudade do 19th nErvOUs brEAkdOwn. Não precisam clicar no link, tem só uma sepultura lá. O blog do Risadinha durou pouquíssimo tempo, mas fez alguns fãs ardorosos. Uma pena ele ter matado o 19th. Agora nos resta torcer para ele voltar com o blog, ou até criar um novo. Menino da Torre, quem sabe?

O Jaime me falou no Movable Type há muito tempo, e eu nem dei bola. Até o dia em que o Blogger comeu meus arquivos e me vi obrigado a procurar outro sistema de blogging, um sistema confiável, completo, seguro. E tornei-me um fã incondicional do MT.
Aí depois de um tempo Paula Foschia mudou seu Epinion para o Movable Type. Depois foi meu amigo Polzonoff. E agora Ruy Goiaba rende-se aos encantos do sistema que apaixona os blogueiros. Anotem aí o novo endereço, http://puragoiaba.wunderblogs.com, e conheçam o novo visual.
Movable Type reina!

Pois muito bem: O povo estava acampado no deserto de Parã. Dêem uma olhadinha no mapa aí ao lado. Localizaram? Então, um pouco ali para o norte, nas cidades de Gaza e Jericó já começa Canaã. O povo estava chegando perto da Terra Prometida, portanto, e era hora de se começar a pensar em estratégias sérias e providências práticas para a invasão. E foi nisso que deus pensou quando chamou Moisés:
— Moisés, está chegando a hora da tomada de Canaã. Mas antes disso vocês precisam de informações sobre aquela terra.
— T-tá bom, Ja-Javé. P-pode f-falar.
— Falar o quê? Tá doido? Vocês que se virem para pegar informações, tá pensando que tomar a terra dos outros é moleza, que deus ajuda e pronto? Oras! Você vai é escolher espiões para irem até lá. Escolha um de cada tribo e me traga a lista.
Moisés assim o fez: Escolheu dentre os líderes das tribos aqueles que achava mais aptos ao trabalho de espionagem. E esta foi a lista que entregou a Javé:

Como sempre, um monte de caras com nomes estranhos. Tinha até um Setur, vê se pode. Setur parece nome de agência de turismo. Pois não é que no meio de todos esses aí, Moisés foi implicar justo com o nome mais normal, Oséias? Verdade! Mudou o nome do cara pra Josué, sabe-se lá por quê…
Bom, discussões onomásticas a parte, os espiões partiram de Parã com instruções claras: Deveriam ir pelo sul e subir as montanhas. E lá chegando deveriam prestar atenção em tudo: como era a terra, se o povo era forte ou fraco, se eram muitos ou poucos homens, se as cidades eram muradas, se a terra era boa para o cultivo, se havia matas. Deveriam também trazer algumas frutas da terra.
Com essas indicações em punho, foram para Canaã. Espionaram a terra de cabo a rabo. Subiram pela região sul e foram até Hebrom, onde encontraram três caras não muito comuns com nomes piores ainda: Aimã, Sesai e Talmai, que eram descendentes de uma raça de gigantes chamados anaquins. Muito cuidado aqui: quando a Bíblia fala em “gigantes”, não se refere a seres descomunais. Os três anaquins deviam ser da altura de jogadores de basquete. Mesmo assim, o suficiente pra assustar uma dúzia de israelitas baixinhos e narigudos. Depois os espiões desceram para um vale para colherem amostra de uvas. E cortaram um cacho tão grande que foi necessário pendurá-lo numa vara, que foi levada nos ombros de dois homens. Ficaram tão impressionados com o tamanho do cacho que botaram naquele lugar o nome de vale de Escol, que significa “cacho de uvas”.
Depois de 40 dias espionando a terra, os 12 líderes voltaram ao deserto de Parã para contarem as novidades. E as notícias que eles traziam não eram das mais animadoras:
— Moisés, você e Arão tão doidos se acham que a gente vai invadir aquela terra.
— P-por quê? A t-terra é r-ruim?
— Não, muito pelo contrário: a terra é excelente, olha o tamanho do cacho de uvas que trouxemos.

[Pausa para admiração de Moisés e Arão ante o tamanho do cacho dos caras.
DO CACHO DE UVAS, SEUS PODRES!]

— E-então q-qual o p-problema.
— O problema, Moisés, é que os caras de lá são grandes, fortes, sarados, espadaúdos, uma loucura! AFE!
— Menos, Nabi. Deixa que eu continuo. Mas então, os caras são grandes lá. Vimos até uns gigantes em Hebrom. As cidades deles são fortificadas, nem o capeta entra lá. Os amalequitas vivem ao sul, os heteus, os jebuseus e amorreus nas montanhas, os cananeus perto do Mediterrâneo e às margens do Jordão.
— P-perto do M-Mediterrâneo? M-moram bem e-esses c-cananeus, o c-condomínio lá d-deve ser uma f-fortuna. Mas q-quer dizer e-então que t-tem a-até ET n-naquela t-terra?
— ET? Que ET, Moisés?
— N-nas m-montanhas. V-você que d-disse.
— HETEUS!
— Ah… M-menos m-mal.
— Menos mal mas não ajuda em nada. Essa invasão é impossível, Moisés. Melhor a gente desistir.
Os curiosos, como era de se esperar, foram se juntando ao redor dos líderes conforme a conversa prosseguia. Não demorou para começarem os rumores. “O que ele disse?”. “Fala mais alto, porra!”. O desconforto ia aumentando enquanto os espiões despejavam seu balde de água fria. E o povo começou a fazer o que mais sabia: reclamar. E a reclamação toda podia se resumir em “Xi, fodeu…”. Mas Calebe, o espião da tribo de Judá, pediu a palavra e conseguiu se fazer ouvir no meio da balbúrdia geral:
— Ô, cambada, não é bem assim. Esses caras tão exagerando! Se a gente for agora e atacar de surpresa, vai dar certo. Eles são fortes, é verdade, mas nós também somos. Bora atacar aqueles mequetrefes!
— Cê andou fumando aquela planta lá deles, né, Calebe? Tá bem louco? Os caras acabam com a gente! Sem chance.
O discurso de Calebe, embora cheio de boas intenções e fé, não surtiu efeito. O povo preferiu acreditar nas informações trazidas pelos outros. E como sempre acontece nessas ocasiões, a notícia ia ficando pior conforme corria de boca em boca:
— Parece que a terra não produz o suficiente nem para os moradores de lá, imagine pra nós.
— E os caras são grandes, gigantes, pelo que disseram.
— É isso mesmo, gigantes! Um dos espiões me disse que eles se sentiam como gafanhotos perto deles.
— Nossa!
— Pois é, menina.
Como podemos ver, a rádio-peão existe desde aquela época. O desânimo do povo logo transformou-se em revolta. Mas falaremos disso no próximo capítulo.

Thiago Capanema está de volta; sinto meu cérebro arejado. Thiagão concorda totalmente comigo a respeito do maldito Matrix Reloaded, e lendo o post dele lembrei-me de um fato ocorrido no cinema no dia em que eu e Risadinha fomos assistir ao filme. A projeção atrasou um pouco e começaram as tradicionais vaias. Do meio da multidão sai um grito:
— Vai logo, meu! Tá compilando o kernel???
TODO o cinema riu. Comentei com o Risadinha:
— Puta que pariu, estamos no meio dos nerds.
Só depois me dei conta que um cara pra fazer uma piadinha dessa tinha mesmo que ser nerd, assim como quem riu da piadinha. Mas eu e o Risadinha, que a entendemos, não ficamos tão atrás. Triste.

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Finalmente a Microsoft resolveu mudar DE VERDADE o Messenger. E usando o velho método Microsoft de trabalho: cópia descarada de funcionalidades que fazem o sucesso de outros programas de mensagens instantâneas. Como os emoticons animados ou as imagens de fundo, por exemplo, chupinhados do Yahoo Messenger, e a possibilidade de armazenar as mensagens em histórico, facilidade que só o MSN Messenger ainda não tinha.
Para baixar, clique na figura. Mas atenção: trata-se de um beta, ou seja, um programa ainda em fase de testes e que pode (e vai) apresentar algumas falhas.
E nem procurem no site da Microsoft. Não tem.

“Vou escrever o capítulo novo pro Balde de Gelo este fim-de-semana. Prometo”
(Daniela Santos)

30 de janeiro. Esta é a data do último capítulo do Balde de Gelo. Desde então recebo cobranças diárias de várias pessoas, pessoas que clamam por um capítulo novo.
Pois querem saber? Eu também quero que o Balde de Gelo seja atualizado. E sabem o que vou fazer? Vou mandar um e-mail para a co-autora! Afinal de contas, é a VEZ DELA ESCREVER, não minha! Tenho nada com isso! E então, o que acham da idéia? Mandem emails para baldedela@hotmail.com e ME DEIXEM EM PAZ!