Você tem uma impressora Epson? Tá cansado de gastar fortunas com sua bebedora de tinta? Então. Eu também. Tenho uma C60 e não admitia gastar 100 reais num cartucho. Então descobri uma solução conjunta: O software SSC Service Utility, que controla o chip dos cartuchos, “enganando” a impressora; e as tintas da Guterpast. Baixei o software, encomendei as tintas e agora, com apenas 39 reais, tenho um cartucho preto e um colorido novinhos. Não é magia! É tecnologia!
Ah, e não é propaganda de graça também. O negócio é bom, só queria que vocês conhecessem. Mas leiam as instruções tanto do software quanto da reposição da tinta. Não me responsabilizo por nada.

E lá fui eu para a aula de direção. Dei as voltas de hábito, fiz baliza, aquele lance da ladeira e tal. Troquei de carro no meio da aula (é foda, quando tô quase pegando o jeito do Corsa, volto pro Gol). Tudo uma beleza. Até a hora em que a instrutora falou em tom casual:
— Pode engatar uma terceira aqui.
Estranhei. Como vocês devem saber, na aula e no teste do Detran você só dirige em primeira e segunda. Tudo bem, engatei a terceira e dei seta para a direita, para continuar o percurso habitual.
— Pra onde cê vai?
— Vou entrar na subida ali, oras.
— Que mané subida! Vai reto!
— Mas ali na frente é a AVENIDA NOVE DE JULHO!
— …
— Sandra, são SETE HORAS! Trânsito caótico! Ônibus! Motos! Faixas estreitas! Saídas de viadutos!
— …
— Ai meu São Serapião…
E lá fui eu encarar a Nove de Julho. O medo passou rapidinho. Mas, puta que pariu, não sei onde a instrutora está com a cabeça. Eu sou um desastre nas aulas e mesmo assim ela me enfia na avenida. MEDO!

É cada uma que eu vejo… Ontem, por exemplo. Estava no ônibus, em pé, ouvindo Belle & Sebastian no discman. Dá pra ouvir um CD inteiro no trajeto do Brooklin até o Centro: 40 minutos, isso se o trânsito estiver bom. Então. O ônibus já estava entrando no terminal e o CD já estava na última música, There’s too much love, quando começou o tumulto. Um dos passageiros se levantou e começou a bater em outro, que só se defendia como podia e gritava “Você é louco! Louco!”. E o cara, enquanto batia, ia falando:
— Filho da puta! Tá desde a Berrini se esfregando em mim! Viado filho da puta!
— Cê é louco! O ônibus tá cheio! Cê é louco! Olha bem pra mim, vê se eu vou ficar me esfregando em homem! Cê é louco!
— Tava sim! Desde a Berrini!
— Cê é louco!
E assim continuou. Os dois desceram no terminal junto com todos os outros passageiros, um falando e batendo, o outro apanhando e falando. Até que vieram os seguranças e apartaram a briga, acabando com nossa diversão.
Nem vou questionar aqui se o cara estava ou não se esfregando no outro. O que me chamou a atenção foi outra coisa: Porque o “machão” só reagiu quando chegou no terminal, se o cara já estava se esfregando nele havia pelo menos quarenta minutos??? Tava gostando, o safadão…
Pois é, there’s too much love to go around these days.