Cês acham que eu não faço nada, né? Que tenho 3 blogs e meio para sustentar, isso sem contar o blog de mentirinha e o blog secreto. Pois saibam que nesta manhã ensolarada de sábado eu poderia muito bem estar na piscina, boiando feito um peixe-boi preguiçoso. Em vez disso, atravessei a cidade logo cedo e estou no escritório.
Porque eu sou um rapaz trabalhador.

Is it my imagination
Or have I finally found something worth living for?
I was looking for some action
But all I found was cigarettes and alcohol
You could wait for a lifetime
To spend your days in the sunshine
You might as well do the white line
Cos when it comes on top . . .
You gotta make it happen!
Is it worth the aggravation
To find yourself a job when there’s nothing worth working for?
It’s a crazy situation
But all I need are cigarettes and alcohol!
You could wait for a lifetime
To spend your days in the sunshine
You might as well do the white line
Cos when it comes on top . . .
You gotta make it happen!

Acabo de voltar do fumódromo. Fui até lá e fiquei olhando o rio, mais pela força do hábito. Já não tinha mais esperança. Mas eis que noto algo que vem descendo o rio. Será possível? Sim, só pode ser! Bem pelo meio do rio, lá vem ela! Uma capivara! Impávida ela vem, certa de sua posição de grande roedor. Nada, capivara, nada! Posso ver as gotículas que respingam em seu pêlo, refletindo a luz do sol. Ela vem se aproximando, segura de si, desafiando os prédios de concreto e vidro e alúminio e aço escovado que margeiam o rio. O rio que é seu lar e seu refúgio, o rio que ela conhece como ninguém.
Bela capivara, pujante capivara, brava capiv…

Era um pneu.

Logo que percebi, um urubu começou a passar em frente à janela. Quase rente, na verdade. Tirando sarro da minha cara, o feladaputa.
— Aê, mané. Cê tá precisando de óculos. Manezão.
Passou umas três vezes, sempre me insultando. E quando achei que tivesse desistido, voltou com um amigo. Imagino que ele deve ter ido chamar o outro ali em cima do Robocop (um prédio que tem aqui no Brooklin, todo metálico):
— Aê, véi.
— Aê.
— Fazendo o quê?
— Nada não. Olhando o movimento.
— Quer dar risada?
— Opa.
— Vamos zoar um mané ali.
— Por quê?
— Ficou um tempão olhando um pneu no meio do rio achando que era uma capivara.
— Putz! Não vai me dizer que ele voou pra cima!
— Nah. Não é urubu. Gente.
— Ah. Gente. É, eles são burros. Bora lá.
E ficaram os dois passando em frente à janela e tirando sarro da minha cara. Nem terminei meu cigarro.
É cada uma…

anti cristo safado e 100 vergonha,
nao sei como 1 pessoa q nem vc tem a cara de pau de usar o nome presioso de jesus para ficar fazendo chacota e publicidade de vc mesmo 1 mediucre babaca q tenta c aparecer naum sei pra quem vai criar vergonha na sua cara colocando sujeira na palavra de deus e inventado coisas blasfemando vc naum passa de 1 ipocrita e mediucre VAI CRIAR VERGONHA NA SUA CARA A SUA SORTE Q NOSSO DEUS E MISERICORDIOSO E BOM DE MAIS MAI 1 DIA ELE VAI VOLTAR E VC VAI PAGAR CARO

(Nielson Borges)
Caro Senhor Borges,
As Organizações Jesus, me chicoteia! agrad… Pfff… Agradecem pelo cont… PFFFFFF… Aham… Pelo contato. É motivo de imenso júb…
PRESIOSO!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!
Pára! PÁRA!
IPOCRITA!
HAHAHAHAHAHAHAHASOPSAOPJDFPOAJDSFPODJSAFKFGLKDGJFGLÇ
MEU ESTÔMAGO!
MEDIUCRE!
HAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHWOPEQWEWQPOIEWQEHAHA!
HAHAHAHAHA
Hehehehehehe
Hehe.
Puta que pariu…
Ai ai…
Atenciosamente,
Marco Aurélio Gois dos Santos
CEO

Daniel Lima. Sim, vocês acham que ele é um ser insensível. Um universitário sem coração. Um ateu descrente cético empedernido.
Mas não. Daniel Lima é um rapaz sensível, que ri, chora e se emociona como todos nós. Ele olha para a lua, e tal visão o bota meditabundo. Tem considerado seriamente a hipótese de botar umas florezinhas no hoje sombrio Genérico Incolor.
Duvidam? Bah, cês sempre duvidam. Pois muito bem: Sabedor de minha atual situação ridícula e patética, o coração desse bom moço enterneceu-se. Para demonstrar isso, ele pegou seu violão, preparou o gogó e gravou uma música que se coaduna muito bem com o estado geral das coisas aqui dentro deste velho peito. E tudo, é bom que se frise, TUDO, na maior masculinidade. Só camaradagem. Com vocês:

DANIEL LIMA – UM CERTO ALGUÉM

“Aí, Marco. Essa é pra você”. Reparem como a voz e sotaque dignos de um Mano Brown adocicam-se quando ele começa a cantar. Daniel, você é quase uma rapadura, de tão doce.
Falando sério agora: Uma honra imensa para mim receber um presente tão legal de um dos meus escritores prediletos, que veio a se tornar um amigo também. Obrigado, cara.

Todo mundo já falou sobre isso, mas deixa eu dar meu pitaco também. Sabe quando alguém diz: “Vamos a tal lugar, é muito legal, cheio de gente bonita”? Então. Eu nunca vou. Sabem como é: Um lugar cheio de gente bonita, eu ia me sentir deslocado pra caralho.