Chicote Verbal e Emotionrélio estão com seus dias contados acabaram. Perderam o sentido. Faço isso primeiro em respeito a uma grande amiga que resolveu sumir da minha vida tão repentinamente como entrou, causando em mim tristeza maior do que a que eu já vinha sentindo.
Aos especuladores que acham que me conhecem, que acham que têm liberdade para fazerem deduções a respeito da minha vida, já adianto logo que essa história nada tem a ver com aquela outra garota, para quem eu fiz o blog secreto. Ela continua a amiga de sempre. Aceitem isso e não tentem adivinhar o resto.
Ah, e tem os ignorantes de sempre no Chicote Verbal, o mesmo tipo de gente que vai no Balde de Gelo demonstrar indignação, gente estúpida que se acha inteligente ao “descobrir” que aquilo tudo é mentira, e não se conformam com o fato de o autor tê-las tentado enganar. Eu não sei como é possível a essa altura do desenvolvimento da civilização ainda existirem pessoas que não sabem que existe um negócio chamado FICÇÃO. E que é fictícia boa parte da arte que se produz, arte que faz nossas vidas mais suportáveis. Vendo isso, sinto-me sozinho diante de tão imensa massa de ignorância.
Este é um post um tanto confuso, de idéias muito dispersas e mal escrito pra caralho. Sei disso. Algumas pessoas vão me entender, outras não. Pouco importa.

Então ontem eu resolvi assistir alguns dos meus filmes prediletos. Tive ânimo para apenas dois: Clube da Luta e Alta Fidelidade. E eu nem queria ser Tyler Durden: Um Rob Flemming pra mim já estava bom.
Mas enquanto assistia Clube da Luta, senti um estranho alívio: Eu tinha um amigo imaginário quando criança. O Buduque. Era só um amiguinho imaginário, que com o tempo foi ganhando feições, personalidade e, o que é mais estranho, amigos. Ele tinha uma amiga grande (OITO anos de idade, quase uma adulta!) chamada Tata, que tinha o cabelo igual ao da Gal Costa e gostava de brincadeiras de roda daquelas bem chatas. E um amigo inglês, cujo nome era um negócio enrolado, não me lembro bem. Alguma coisa como Blerrys, essas palavras que as crianças inventam. O Blerrys era loiro e miudinho, e quase não falava. Vivia de cabeça baixa, triste por ninguém entender o que ele dizia. Acho que o Blerrys era um reflexo de mim mesmo, mesmo porque até hoje eu não me fiz entender.
Enfim, mas por que o alivio? Simples: Já imaginaram se eu deixasse esse negócio de amigos imaginários se desenvolver indefinidamente? O Edward Norton já teve todo aquele trabalho com um só, imaginem com uma dúzia…

— Pokemon [eu], onde que eu consigo baixar umas músicas, fora o Kazaa?
— Por quê?
— Tô procurando umas músicas da Leila Pinheiro e no Kazaa eu não acho.
— Pois vai ficar sem.
— Não tem outro?
— Até tem. Mas eu é que não vou ajudar ninguém a ter acesso às músicas da Leila Pinheiro.
— ???
— EU ODEIO AQUELA MULHER! E VOCÊ NÃO VAI OUVIR LEILA PINHEIRO AQUI!
— …
— É ISSO MESMO! VAI PROCURAR MÚSICA DECENTE, PORRA!
Hehehe. Assisti Alta Fidelidade ontem…

A escrita é um lance estranho. Por exemplo, num post aí embaixo eu escrevi “Que o Risadinha morra agora. Mas o que é esse agora? O momento em que eu escrevi ou o momento em que cada pessoa que entrar aqui ler? Se a segunda opção for verdadeira, o Risadinha tá fodido…
Estava pensando nisso porque acabo de mandar um email pra uma certa garota. E no email eu digo um monte de coisas que já deveriam ter sido ditas, e estavam me engasgando. Deu um certo alívio mas… O que é um email enviado? Nada! Apenas uma demonstração de covardia. E ela não leu ainda. A mensagem está agora num servidor lá nos EUA, esperando pacientemente que ela a abra.
E isso me fez lembrar de um outro negócio:


Pois é… Meu pai é um medroso também. Mas deu certo.

Tenho fortes razões para acreditar que o Winamp tem poderes ocultos. É sério, porra. E para comprovar isso, preciso da ajuda de vocês. Aqui vão as instruções:

1. Mizifio vai pensá nos pobrema que tá apoquentando a mente de mizifio. Mas pensá com bastante força!
2. Agora mizifio vai abri o Winamp que é pro orixá podê falá.
3. Iiiisso. Agora aperta o butãozinho “SHUFFLE”
4. Mizifio tá pronto? Eparrêi! Agora aperta PLAY e NEXT. A resposta do orixá tá na musga que tocá. Presta atenção.

Entenderam? Então façam o teste e me digam aí nos comentários o que aconteceu. Não importa se for alguma coisa absurda, Pai Marcurélio de Oxalurifã-Edê interpreta pra suncê. Mas suncê num pode furunfá ca guia. Se suncê furunfá ca guia, suncê vai morrê. Ê-Ê-Ê.