Chicote Verbal e Emotionrélio estão com seus dias contados acabaram. Perderam o sentido. Faço isso primeiro em respeito a uma grande amiga que resolveu sumir da minha vida tão repentinamente como entrou, causando em mim tristeza maior do que a que eu já vinha sentindo.
Aos especuladores que acham que me conhecem, que acham que têm liberdade para fazerem deduções a respeito da minha vida, já adianto logo que essa história nada tem a ver com aquela outra garota, para quem eu fiz o blog secreto. Ela continua a amiga de sempre. Aceitem isso e não tentem adivinhar o resto.
Ah, e tem os ignorantes de sempre no Chicote Verbal, o mesmo tipo de gente que vai no Balde de Gelo demonstrar indignação, gente estúpida que se acha inteligente ao “descobrir” que aquilo tudo é mentira, e não se conformam com o fato de o autor tê-las tentado enganar. Eu não sei como é possível a essa altura do desenvolvimento da civilização ainda existirem pessoas que não sabem que existe um negócio chamado FICÇÃO. E que é fictícia boa parte da arte que se produz, arte que faz nossas vidas mais suportáveis. Vendo isso, sinto-me sozinho diante de tão imensa massa de ignorância.
Este é um post um tanto confuso, de idéias muito dispersas e mal escrito pra caralho. Sei disso. Algumas pessoas vão me entender, outras não. Pouco importa.
Mês: fevereiro 2003
Fight Club
Então ontem eu resolvi assistir alguns dos meus filmes prediletos. Tive ânimo para apenas dois: Clube da Luta e Alta Fidelidade. E eu nem queria ser Tyler Durden: Um Rob Flemming pra mim já estava bom.
Mas enquanto assistia Clube da Luta, senti um estranho alívio: Eu tinha um amigo imaginário quando criança. O Buduque. Era só um amiguinho imaginário, que com o tempo foi ganhando feições, personalidade e, o que é mais estranho, amigos. Ele tinha uma amiga grande (OITO anos de idade, quase uma adulta!) chamada Tata, que tinha o cabelo igual ao da Gal Costa e gostava de brincadeiras de roda daquelas bem chatas. E um amigo inglês, cujo nome era um negócio enrolado, não me lembro bem. Alguma coisa como Blerrys, essas palavras que as crianças inventam. O Blerrys era loiro e miudinho, e quase não falava. Vivia de cabeça baixa, triste por ninguém entender o que ele dizia. Acho que o Blerrys era um reflexo de mim mesmo, mesmo porque até hoje eu não me fiz entender.
Enfim, mas por que o alivio? Simples: Já imaginaram se eu deixasse esse negócio de amigos imaginários se desenvolver indefinidamente? O Edward Norton já teve todo aquele trabalho com um só, imaginem com uma dúzia…
Cenas de trabalho
— Pokemon [eu], onde que eu consigo baixar umas músicas, fora o Kazaa?
— Por quê?
— Tô procurando umas músicas da Leila Pinheiro e no Kazaa eu não acho.
— Pois vai ficar sem.
— Não tem outro?
— Até tem. Mas eu é que não vou ajudar ninguém a ter acesso às músicas da Leila Pinheiro.
— ???
— EU ODEIO AQUELA MULHER! E VOCÊ NÃO VAI OUVIR LEILA PINHEIRO AQUI!
— …
— É ISSO MESMO! VAI PROCURAR MÚSICA DECENTE, PORRA!
Hehehe. Assisti Alta Fidelidade ontem…
Nada a ver!
Vamos acabar logo com isso! Ao contrário do que dizia meu ex-estagiário, eu NÃO ME PAREÇO com aquela bicha do Mário de Andrade. Vejam!
Espero que agora essa palhaçada acabe. Humpf.
Obrigado, senhor
Só mesmo deus pra melhorar esse negócio todo aqui. Valeu, véio. Pouquíssimas pessoas conseguem ser amigas de seus ídolos. Eu sou um privilegiado.
Terapia
Como diz aquele famoso slogan criado pelo genialíssimo Rafael Capanema,
Narciso
Chega.
Interrompemos este momento dor-de-cotovelo para uma notícia urgente
Definitivamente, a convivência entre pessoas como moskito e Daniel Lima devia ser proibida. O que cê achou disso, Chevy?
Bah!
Voltamos à nossa programação normal.
A escrita e o medo
A escrita é um lance estranho. Por exemplo, num post aí embaixo eu escrevi “Que o Risadinha morra agora“. Mas o que é esse agora? O momento em que eu escrevi ou o momento em que cada pessoa que entrar aqui ler? Se a segunda opção for verdadeira, o Risadinha tá fodido…
Estava pensando nisso porque acabo de mandar um email pra uma certa garota. E no email eu digo um monte de coisas que já deveriam ter sido ditas, e estavam me engasgando. Deu um certo alívio mas… O que é um email enviado? Nada! Apenas uma demonstração de covardia. E ela não leu ainda. A mensagem está agora num servidor lá nos EUA, esperando pacientemente que ela a abra.
E isso me fez lembrar de um outro negócio:
Pois é… Meu pai é um medroso também. Mas deu certo.
O Exu do Winamp
Tenho fortes razões para acreditar que o Winamp tem poderes ocultos. É sério, porra. E para comprovar isso, preciso da ajuda de vocês. Aqui vão as instruções:
1. Mizifio vai pensá nos pobrema que tá apoquentando a mente de mizifio. Mas pensá com bastante força!
2. Agora mizifio vai abri o Winamp que é pro orixá podê falá.
3. Iiiisso. Agora aperta o butãozinho “SHUFFLE”
4. Mizifio tá pronto? Eparrêi! Agora aperta PLAY e NEXT. A resposta do orixá tá na musga que tocá. Presta atenção.
Entenderam? Então façam o teste e me digam aí nos comentários o que aconteceu. Não importa se for alguma coisa absurda, Pai Marcurélio de Oxalurifã-Edê interpreta pra suncê. Mas suncê num pode furunfá ca guia. Se suncê furunfá ca guia, suncê vai morrê. Ê-Ê-Ê.