Cheguei às cinco da manhã em casa. Cansado, morrendo de sono. E sóbrio, o que não é da minha índole. Apesar do cansaço, fiquei um tempão deitado sem conseguir dormir, vendo os rostos e ouvindo as vozes de mais de 150 amigos que, não tendo mais o que fazer, resolveram ir à minha humilde festa.
Nada do que eu tenha feito antes teve tanto sucesso quanto a celebração de ontem. Agradeço a cada um de vocês que lá esteve. Se a festa foi boa, isso se deve a vocês. Eu queria escrever um post com agradecimentos individuais. Mas como isso não é possível (sim, havia uma lista na porta, mas a preguiça é maior), faço este agradecimento no atacado. Não gostaram? Já sabem o que deverão lamber, não? Então tá.
Gostaria de ter sido um melhor anfitrião. De ter conversado melhor com cada um de vocês. Mas a timidez e a tristeza, minhas principais características, e o grande número de pessoas presentes tornaram isso impossível.
Saibam que gostei muito de recebê-los para a festa de um ano deste blog. Se em fevereiro de 2002, quando comecei isto aqui, me dissessem que ia durar um ano, eu duvidaria muito. E se me dissessem que haveria uma festa para comemorar esse um ano, com muito mais pessoas do que eu poderia imaginar, todas manifestando um carinho enorme por mim, eu provavelmente riria até explodir, e depois pensaria numa forma de escrever períodos mais curtos, porque do jeito que eu ando escrevendo fica difícil de acompanhar as idéias.
Ontem muita gente falou em festa de dois anos. E eu não me arrisquei a rir. Mesmo porque ainda não terminei o Levítico, e ainda faltam 63 livros da Biblia. Se eu continuar escrevendo nesse ritmo de 3 livros por ano, ainda temos 21 anos de Jesus, me chicoteia! pela frente. Ou por trás. Ou de ladinho. Bah, não importa. Desde que chicoteie, pode vir por onde vier. Maranata, vem chicotear, Jesus!
Muito, muito obrigado. Vocês fizeram um pobre velho careca chorar feito criança. E obrigado também aos que queriam ir e foram impedidos pela distância, pela falta de dinheiro, pela impossibilidade de chegar ao lugar, ou por mera preguiça (porque se há um negócio que eu respeito muito, é preguiça). Especialmente para vocês, leitores que não estiveram na festa mas que também escrevem isto aqui comigo (porque o blog é nosso, companheiros, viva la revolución), em breve teremos fotos aqui. Em breve mesmo. Qualquer dia desses aí. É. Acho.
Bom, já chega. Chicoteiem, fariseus. Lambam minhas bolas. Porque assim se manifesta o amor que tenho por vocês.