Bom, então vamos ver a quantas anda a festa:

– Etiquetas adesivas e pincel atômico. Não gosto muito da idéia de rotular as pessoas, e menos ainda se isso for literal. Mas acho que vai ser a melhor forma de todo mundo se conhecer rapidamente: Etiqueta no peito, com o nome do blog ou da pessoa. A Ale disse que vai me ajudar com isso, porque ela é um anjo.
– Decoração. Não pensei em nada nesse sentido, mas tem uma La-Le-Li-Lo-Loira Decoradora ansiosa para exercitar seus talentos.
– Livro de visitas. Preciso comprar um caderno estiloso pros convidados assinarem.
– Adesivos. Não posso esquecer.
– Exercícios buco-maxilares. Porque eu pretendo beijar minhas leitoras na boca. Elas merecem. Coitadas.
– Talco nas bolas. Porque meus leitores merecem lambê-las.

Faltou alguma coisa?

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Então é isso. Há exatamente um ano (sim, estou considerando também o horário, 10h24min) começava isto aqui. Era pra ter durado no máximo um mês. Minha intenção inicial era só satisfazer a vontade insana que a Bárbara tinha de ter um ex-namorado blogueiro. Eu nem sabia direito o que era um blog, e não tinha idéia do que escrever. Meu primeiro post foi de apresentação, o segundo foi para dizer que esse negócio de blog era muito esquisito e suspeito. Mas nesse segundo post, a menção à cidade bíblica de Gomorra me deu uma idéia. Naquela mesma noite, escrevi uma versão curtíssima e bastante peculiar da Criação.
Não era pra ser nada. Ainda não pretendia levar esse negócio de blog muito longe. Mesmo assim, continuei escrevendo. Os primeiros capítulos foram escritos assim, de um jeito solto e descompromissado. Mas quando chegou a hora de falar de Noé e sua arca, eu precisava de informações para tornar o capítulo interessante. Então fiz o que eu, então recém-ateu, pensei que jamais faria novamente na vida: Abri uma bíblia. E o resto vocês já sabem: Um ano, Gênesis e Êxodo prontos, nove capítulos faltando para terminar o Levítico.
Já no começo eu intercalava os capítulos bíblicos com posts variados. Mas achava que o blog tinha que manter uma identidade, então apagava esses posts. Pura bobagem. Depois de um tempo desisti disso, mesmo porque não dava pra escrever um capítulo novo por dia. Então o Chicoteia passou a ter a cara que conserva até hoje: Um caos entremeado de sátira bíblica.
Não sei bem o que pensar deste blog. No começo só os amigos liam, hoje tem umas 1500 visitas por dia, mas isso não significa tanto assim. O que me faz ter muito carinho por ele é que graças ao Jesus, me chicoteia! eu conheci muitas pessoas legais, fiz bons amigos e, não vou negar, peguei algumas mulheres. E tem uma outra coisa: Aqui eu readquiri meu gosto pela escrita, que andava adormecido havia anos e voltou com força total, aqui, no Chicote Verbal e no Balde de Gelo, concepção da melhor amiga do mundo, minha Loira.
Bom, é isso. Obrigado a todos. A aventura continua.

Não podia dar certo, né? Claro que não. Em cima da hora um monte de gente resolveu que não vai mais à festa. E todos dizem a mesma coisa: “Eu não vou, mas vai o moskito, vai o Pedro! Vai ser legal!”. Tô até vendo como vai ser essa festa: Eu, o moskito e o Pedro sentados numa mesa no meio do salão vazio, olhando um pra cara do outro.
Que maravilha.