(Devidamente chupinhadas do Epinion)

Ôpa, as primeiras fotos do grande acontecimento que foi o lançamento de Máquina de Pinball


Nesta foto vemos em primeiro plano boo capanema, com sua cara de Pfffffffffff! Atrás dela, Thiago Capanema, com seu másculo charme discreto de unhas pintadas. Um cara ao lado dele, e lá atrás o Rafael Capanema, galã absoluto do evento com suas sobrancelhas irônicas.


Aqui vemos a autora Clarah Averbuck autografando a bunda de um transeunte, auxiliada pela boo. Rafael, atrás, mostra que é mesmo insurpreendível.

O Daniel falou do Feliz, que fazia previsão do tempo no SBT e eu, como todo bom velho gagá, me lembrei de uma história. Corria o ano de 1999 e eu ainda trabalhava em outro lugar — uma empresa de crédito onde fui substituído quase à altura pelo Herdeiro do Trono. Meu negócio lá era desenvolvimento, passava o dia com aquelas linhas de código dançando na minha frente, tentando dar algum sentido a elas.
Num dia de particular irritação, quando nada dava certo e o sistema que deveria funcionar perfeitamente cuspia mensagens de erro a torto e a direito, me chamando de burro e filho da puta, fiquei com muita raiva, joguei a cadeira pra trás, bati no monitor (ai que meda!) e comecei a esbravejar:
— Nada funciona nessa porra hoje, caralho! Sistema filho da puta do inferno, quero que se foda, não agüento mais essa merda, não vai funcionar nunca mais, tá todo mundo fodido. CARALHO! EU VOU EMBORA DESSA PORRA.
Ante as caras meio assustadas meio divertidas dos meus colegas (que sabiam muito bem que nada daquilo era muito sério), abri a porta do CPD para complementar minha cena, pretendendo apenas ir até o bebedouro e voltar. E quem estava no corredor, pronto para entrar no CPD naquele exato momento? Sim, o Feliz:
— Rapaz, você está muito nervoso. Olhe para você, saudável, corado, GORDO! Tem um emprego, trabalha com informática, que é o futuro do mundo, e fica aí se lamentando! Ora, você não deve fazer isso.
— Pára. Pára tudo. É pegadinha essa porra?
Olhei para o meu chefe e para os colegas todos, que estavam tão estupefatos quanto eu.
— Pegadinha nada, rapaz! Você precisa ser mais feliz!
— Ué, achei que o Feliz fosse você. Que que cê tá fazendo aqui, Feliz?
— Ah, a empresa de vocês vai veicular um anúncio na Nativa FM e eu vim aqui para negociar e coisa e tal.
— Ok. Legal. Valeu, tô mais calmo.

É, tem coisas que só acontecem comigo. Sorte de vocês.

A boo voltou hoje para o Rio de Janeiro, deixando São Paulo mais triste que o habitual. Menina, fique à vontade para voltar sempre que quiser. E se quiser morar aqui, o quarto da minha irmã está vago mesmo. Você sabe que não falo isso por falar. Nunca vou me esquecer daquele seu post de 31 de julho, talvez a coisa mais bonita e honesta que já li na minha pobre vida. Todo aquele negócio sobre voltar pra casa é muito forte; a literatura ocidental foi inaugurada pela Odisséia, que nada mais é do que a história de um cara voltando pra casa.
Bom, eu não sei dizer essas coisas bonitas e tal, então resolvi homenageá-la de outra maneira:

MINHA VERSÃO DE “BABA”!!!